De acordo com os moradores e comerciantes da rua a avaria terá acontecido entre os passados dias 4 e 5. “Primeiro, estivemos sem luz nas casas. Comunicámos a avaria e vieram compô-la, mas depois foram os candeeiros da rua que deixaram de dar”, explicou ao Semanário TRANSMONTANO o proprietário da Casa Guedes.
Para atenuar a escuridão no local, mal anoitecia, alguns moradores e comerciantes foram obrigados a ligar lâmpadas dos seus próprios estabelecimentos.
A normalidade só foi reposta na passada terça-feira de manhã, depois de um morador se ter fartado da situação e ter ligado para o próprio presidente da Câmara a dar conta da situação. As vezes que ligou para o número verde da EDP, o dono da Casa Guedes perdeu a conta. “Nunca mais me vai esquecer o número, tantas foram a vezes que liguei”, recorda. “Eles diziam sim senhor, sim senhor, vamos resolver, mas depois não resolviam nada”, conta o comerciante.
O gabinete de relações com exterior da EDP garante, no entanto, que a informação da avaria só chegou ao centro operacional segunda-feira, através da autarquia. “Quando temos conhecimento das situações, só não resolvemos se não pudermos”, garantiu a mesma fonte.
Contudo, esta não é a única falha apontada à EDP no concelho. Nas imediações da rua do Olival, a Câmara aguarda há meses que um ponto de luz seja retirado da fachada de uma casa em ruínas, que a autarquia pretende demolir, por questões de segurança.
O gabinete de relações com o exterior garante, porém, que a situação só não foi resolvida porque a primeira solução apresentada, a colocação de um poste eléctrico na rua, não foi aceite pela população. “Mas já está a ser estudada outra solução, no sentido de manter o ponto de luz, utilizado na fachada da casa em frente. Vamos andar com o processo”, garante a mesma fonte.
in: Semanário transmontano
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